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PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE TRÊS ESPÉCIES AMAZÔNICAS: PAU-ROSA (Aniba rosaeodora Ducke), COPAÍBA (Copaifera mulitijuga Hayne) E BREU (Protium apiculatumSwartz)
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PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE TRÊS ESPÉCIES AMAZÔNICAS: PAU-ROSA (Aniba rosaeodora Ducke), COPAÍBA (Copaifera mulitijuga Hayne) E BREU (Protium apiculatumSwartz)
Descrição
Resumo - A crescente utilização de matéria prima obtida de plantas da floresta Amazônica para fabricação de cosméticos e medicamentos, fez com que houvesse um elevado interesse por essas plantas. O estabelecimento de plantios com essas espécies visando o uso sustentável de seus produtos se faz necessário para atender a crescente demanda futura por matéria-prima como forma alternativa ao uso da terra na região Amazônica. Para que seja possível estabelecer plantio dessas espécies são necessárias pesquisas sobre os métodos de propagação dessas espécies assim como de tantas outras que também carecem de pesquisas relacionadas a essa área. Neste estudo foram realizados cinco experimentos envolvendo a propagação de vegetativa de três espécies da flora Amazônica: pau-rosa (Aniba rosaeodora), copaíba (Copaifera multijuga) e breu (Protium apiculatum). Sendo que para a espécie Pau-rosa, os experimentos foram: 1-Efeito de diferentes dosagens de AIB e tipos de substratos sobre estacas de Pau-rosa obtidas de mudas; 2-Efeito de diferentes dosagens de AIB e tipos de substratos sobre estacas de pau-rosa obtidas de arvores adultas; 3-Efeito de diferentes dosagens de AIB sobre miniestacas de pau-rosa. No experimento de breu (Protium apiculatum) o estudo foi: 4-Efeito de diferentes dosagens de AIB sobre estacas de breu obtidas de plântulas. Para a espécie Copaíba o experimento foi: 5-Efeito de diferentes dosagens de AIB sobre estacas de copaíba (Copaifera multijuga) obtidas de plântulas. O delineamento experimental utilizado no experimento 1 e 2 foi o inteiramente casualizado com quatro repetições em esquema fatorial (2x4), sendo os fatores: tipo de substrato (Vermiculita + Casca de arroz de arroz carbonizada e Areia + Plantmax) e concentração de AIB (0, 2000, 3000 e 4000 ppm). Cada parcela experimental foi composta de seis estacas. O delineamento experimental utilizado no experimento 3 (miniestaquia de Pau-rosa) foi o inteiramente casualizado com cinco repetições e cinco tratamentos de diferentes dosagens de AIB (0, 2000, 4000, 5000 e 6000 ppm). Cada parcela experimental foi composta de seis estacas. O delineamento experimental utilizado no experimento com breu (Protium apiculatum) foi o inteiramente casualisado com quatro repetições e cinco tratamentos com diferentes concentrações de AIB (0, 2000, 4000, 5000 e 6000 ppm). Cada parcela foi composta de dez estacas. O delineamento experimental utilizado no experimento com copaíba (Copaifera multijuga) foi o inteiramente casualisado com quatro repetições e cinco tratamentos de diferentes concentrações de AIB (0, 2000, 4000, 5000 e 6000 ppm). Cada parcela foi composta de dez estacas. No experimento 1, o uso do AIB sobre as estacas obtidas de mudas de pau-rosa (Aniba rosaeodora) afetou as seguintes variáveis analisadas: porcentagem de
11sobrevivência, número de raízes formadas por estacas e comprimento médio de estacas. A utilização de dois diferentes substratos na propagação vegetativa de pau-rosa (Aniba rosaeodora) afetou as seguintes variáveis: porcentagem de sobrevivência, porcentagem de enraizamento, número de raízes formadas por estaca, porcentagem de brotação e porcentagem de formação de calos. No experimento 2, o uso do AIB sobre as estacas obtidas de árvoresadultas de pau-rosa (Aniba rosaeodora) afetou apenas o número de raízes formadas por estaca. A utilização de dois diferentes substratos na propagação vegetativa de pau-rosa (Aniba rosaeodora) afetou as seguintes variáveis: porcentagem de enraizamento, número de raízes formadas por estaca e porcentagem de retenção foliar. Não houve efeito de nenhum dos fatores para as seguintes variáveis: porcentagem de sobrevivência e porcentagem de formação de calos. No experimento 3 (Miniestaquia de pau-rosa) a utilização de AIB não demonstrou efeito sobre nenhuma das variáveis analisadas. As médias totais do experimento de miniestaquia para porcentagens de sobrevivência e enraizamento foram consideradas bastante elevadas quando comparada a estudos realizados com estacas da mesma espécie. No experimento com breu (Protium apiculatum), o uso do AIB sobre as estacas obtidas de plântulas não afetou significativamente nenhuma das variáveis analisadas. Os valores e porcentagens apresentados neste estudo para esta espécie foram considerados muito baixos. No experimento com copaíba (Copaifera multijuga), o uso do AIB sobre as estacas obtidas de plântulas afetou apenas a variável média de raízes formadas por estaca