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PLANTIOS DE PAU ROSA(ANIBA ROSAEODORA DUCKE) EM ÁREAS COM HISTÓRICO DE DEGRADAÇÃO POR ATIVIDADES AGRÍCOLA E PECUÁRIA.
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PLANTIOS DE PAU ROSA(ANIBA ROSAEODORA DUCKE) EM ÁREAS COM HISTÓRICO DE DEGRADAÇÃO POR ATIVIDADES AGRÍCOLA E PECUÁRIA.
Descrição
RESUMO GERAL - Este estudo teve como objetivo avaliar as relações solo-planta de plantios comerciais de pau rosa (Aniba rosaeodora Ducke) com idades de 4, 10e 20anos,implantados sobre uma área com histórico de degradação pelas atividades agrícola e pecuária, localizados no município de Maués, Estado do Amazonas, Brasil. Foram estudadas características físicas e químicas do solo, bem como o status nutricional da planta, a produção de biomassa de galhos e folhas e a produtividade e qualidade do óleo extraído. Os plantios de 4 e 10 anos estão no espaçamento de 3,0 m x 4,0 m, cada um com334 árvores, e o plantio de 20 anos possui 200 árvores organizadas no espaçamento de 5,0 m x 5,0 m. Para avaliação do solo, foi delineado 5 tratamentos: Solos de capoeira, plantio de 4 anos, plantio de 10 anos, plantio de 20 anos e floresta secundária tardia. Para as análises químicas do solo foram coletadas amostras em5 repetições para cada tratamento em 4profundidades(0-10cm; 10-20 cm; 20-30cm e 30-40cm)e as análises físicas do solo foram realizadas em 2 profundidades(0-10 cm e 10-20 cm).Para determinação da biomassa da copa, foram realizadas podas de 100% da copa de 10 árvores de cada idade, totalizando 30 indivíduos. Amostras de folhas foram utilizadas para fins do levantamento do status nutricional. A extração do óleo essencial da biomassa coletada, foi feita por arraste a vapor na destilaria em Maués e por hidrodestilação no laboratório da UFAM. O rendimento do óleo foi determinado a partir do peso de massa seca de pau rosa e do peso de óleo extraído dessa massa, tanto na destilaria em maués quanto no método laboratorial. A qualidade do óleo foi determinada através de cromatografia gasosa e a análise dos cromatogramas gerados, com observação dos teores de linalol. Os resultados das análises de solo mostraram que a área que comporta o plantio de quatro anos se distingue das demais, principalmente em relação a composição granulométrica das partículas, maiores teores de argila, maiores teores de macro e micronutrientes, menores valores de densidade e maior porosidade total do solo. Os solos dos plantios de 10 e 20 anos de pau rosa são similares aos observados nas áreas de capoeira e da floresta secundária tardia. Considerando-se o efeito do espaçamento, a maior produção de biomassa da copa de árvores de pau rosa por hectare foi obtida no plantio de 10anos de idade, com 35,15ton ha-1, seguido do plantio de 20 anoscom24,73 ton ha-1,enquanto queo plantio de 4anos produziu a menor quantidade, com cerca de 17,92ton ha-1. Os maiores valores de rendimento em óleo foram obtidos no laboratório para as árvores de 4 anos e 20 anos com 1,45% e 1,39%, respectivamente, embora não tenhamos encontrado diferenças estatísticas significativas. O teor de linalol encontrado foi superior no óleo de 10 anos obtido na destilaria (88,05%), seguido do óleo obtido do plantio de 20 anos no laboratório (83,87%). O menor conteúdo de linalol foi encontrado para o plantio de 4 anos de idade, no óleo obtido no laboratório (73,19%) . O conteúdo de óleo essencial e de linalol no galhos e folhas, mostrou que é mais rentável a extração de óleo destas partes vegetais do que os obtidos da madeira. Além disso, a matéria prima do óleo pode ser obtida de plantios comerciais homogêneos implantados sobre áreas degradadas e/ou ociosas, diminuindo a pressão sobre populações naturais