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AVALIAÇÃO DEBIOMASSA E ÓLEO DEREBROTASDEGALHOS E FOLHAS DE PAU-ROSA (Aniba rosaeodora DUCKE) EM PLANTIOS COMERCIAIS SUBMETIDOS À PODA E ADUBAÇÃO
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AVALIAÇÃO DEBIOMASSA E ÓLEO DEREBROTASDEGALHOS E FOLHAS DE PAU-ROSA (Aniba rosaeodora DUCKE) EM PLANTIOS COMERCIAIS SUBMETIDOS À PODA E ADUBAÇÃO
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RESUMO - Este estudo teve como objetivo avaliar a produção de biomassa e a produtividade do óleo de galhos e folhas de árvores de pau-rosa (Aniba rosaeodora) em plantios comerciais com idades de 3 e 5 anos, submetidos à poda e adubação, localizados no município de Maués, estado do Amazonas, Brasil. O plantio de 3 anos possui 1.240 árvores com espaçamento de 1,5 m x 2,0 m, e o plantio de 5 anos possui 335 árvores e espaçamento de 3 m x 4 m. Foi utilizado um delineamento experimental inteiramente ao acaso, com esquema fatorial de 2x2(intensidade de poda e adubação), composto por 4 tratamentos. Foram utilizados dez repetições para cada tratamento, por plantio. As copas foram podadas e quantificadas a biomassa dos galhos e folhas, através do método direto. Para a adubação foram utilizados os adubos: calcário dolomítico, uréia (45% N), superfosfato triplo(40% P2O5), cloreto de potássio(60% K2O). A avaliação da rebrota da copa foi obtida pelo número, comprimento e diâmetro das rebrotas. Após 12 meses da primeira poda, as árvores foram novamente podadas e determinada a biomassa da rebrota produzida e qualificado e quantificado o óleo de galhos e folhas. Para a avaliação da produtividade do óleo essencial foram selecionadas três amostras aleatórias de cada tratamento. A extração do óleo foi feita por hidrodestilação, utilizando o aparelho de Clevenger. A qualidade do óleo foi determinada através de cromatografia gasosa acoplada à espectroscopia de massas(CG-EM), assim como a quantificação do linalol, determinado por cromatografia gasosa com detector de ionização de chamas (CG-DIC). A maior produção de biomassa total da copa de árvores de pau-rosa foi obtida no plantio de 5 anos de idade, com24 ton/ha, enquanto que no plantio de 3 anos produziu uma quantidade inferior, com cerca de 5 ton/ha. O mesmo foi observado na produção de biomassa das rebrotas de galhos e folhas. O plantio de 3 anos produziu maior quantidade de biomassa das rebrotas(16 ton/ha),em apenas 12 meses da aplicação da poda, enquanto o plantio de 5 anos produziu quantidade inferior (13 ton/ha). Os tratamentos com poda a 100% tiveram melhores respostas na produção de biomassa das rebrotas de galhos e folhas, em ambos os plantios. A adubação não foi um fator determinante na produção de biomassa das rebrotas da copa, no intervalo de tempo de 12 meses. O rendimento de óleo, no plantio de 3 anos, foi maior no tratamento com poda a 100% e adubação, tanto de galhos quanto de folhas, com 2,43% e 4,28%, respectivamente, enquanto que no plantio de 5 anos, o maior rendimento de óleo dos galhos foi obtido no tratamento com poda a 50% e adubação. O teor de linalol encontrado nos óleos de galhos foi superior ao dos óleos das folhas, com 64% de linalol nos galhos e 50% nas folhas do plantio de 3 anos, e 65% de linalol nos galhos e 38% nas folhas do plantio de 5 anos. O conteúdo de óleo essencial e de linalol nas folhas e galhos finos, mostrou que é mais rentável a extração de óleo destas partes vegetais do que os obtidos da madeira. Além de evitar a extinção da espécie, proporciona maior produção, principalmente se for adotado o sistema de podas periódicas.